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O rato - mouse

Mouse

Douglas C. Engelbart foi o engenheiro que em 1964 criou um protótipo para interagir com o monitor de um computador ao qual deu o nome pomposo de X-Y Position Indicator for a Display System.

Tinha nascido o rato, após quatro anos de trabalho, dois dos quais já no interior do Augmentation Research Center do Stanford Research Institute, na Califórnia.

Apesar de revolucionária, a inspiração-base de Engelbart para criar o rato veio da sua experiência como técnico de radares durante a II. Guerra Mundial.

Foi preciso esperar mais quatro anos para Douglas Engelbart e a sua equipa de 17 investigadores apresentarem o revolucionário dispositivo feito em madeira na conferência Fall Joint Computer no Centro de Convenções, em São Francisco, a uma audiência de mil peritos em computadores.

Nessa conferência do ano de 1968 foram também apresentadas outras inovações que fazem parte do nosso quotidiano: hipertexto, endereçamento de objectos, linkagem dinâmica de ficheiros e, pasme-se, a primeira videoconferência da história.

Enfim, era todo um mundo novo que dava os primeiros passos na cidade do «Flower Power». Engelbart realizou estudos para descobrir qual seria o mecanismo adequado para selecionar elementos visualizados num monitor, utilizando um sistema de manipulação de texto.

Engelbart testou mecanismos diferentes, incluindo uma caneta óptica para entrada directa de dados no ecrã, um joystick e um mecanismo accionado pelo joelho.

No contexto desta pesquisa foi desenvolvido o mouse. Foi construído inicialmente com dois potenciómetros, montado ortogonalmente, com uma roldana montada no seu corpo.

«Os mecanismos de selecção que se saíram melhor nos testes foram o mouse, o controle de joelho e a caneta óptica. Estes três foram considerados mais rápidos e precisos do que os outros mecanismos testados.
Pessoas sem experiência não tiveram melhor performance com a caneta óptica e com o controle de joelho, mas os experientes escolheram o mouse como o melhor dos mecanismos testados, e ambos os grupos de pessoas-teste acharam o mouse satisfactório e pouco cansativo.»

O rato (mouse) é um periférico de entrada que se juntou ao teclado para a execução de funções em ambientes com interface gráfica, como, por exemplo, Windows da Microsoft.

O mouse movimenta o cursor pelo monitor e disponibiliza normalmente quatro funções: movimento, click, duplo click e drag and drop (arrastar e largar). Existem ratos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado.

O botão esquerdo é o mais utilizado. O rato é ligado ao PCX/Mac através de portas seriais, PS2 ou USB.

Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infra-vermelho, as actuais em Bluetooth. Outros dispositivos competem com o mouse: Touchpads e Trackballs.

Um Trackball é um mouse (de bola) de cabeça para baixo.

O advento dos Tablets com touchscreens tornou o mouse obsoleto.

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