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Douglas Engelbart

Entre as 20 tecnologias patenteadas por Engelbart está a interface gráfica baseada em janelas (windows) e o rato (mouse).

Douglas Engelbart

Cientista visionário, desenvolveu os user interfaces contemporâneos e os ambientes de colaboração online, em Stanford, em meados dos anos 60.

User interface gráfica

A user interface gráfica (GUI) ajudou a popularizar a utilização dos computadores, pois com esta é possível utilizar melhor a informação (os dados) e a tecnologia – com um enfoque nas aptidões do ser humano.

A GUI surgiu a partir de conceitos introduzidos por pioneiros como Douglas Engelbart.

O seu trabalho levou o Instituto de Pesquisas de Stanford SRI a ser um dos primeiros nós da ARPANet.

Na sua época, os computadores não eram nada fáceis de operar, pois utilizavam uma obscura linguagem de comandos abreviados. Engelbart foi pesquisador da Interacção Humano-Computador.

O mouse de Engelbart foi um dos interfaces que mais ajudou os utilizadores a dominar os seus computadores. E com o conceito da graphic user interface (GUI) foi possível utilizar a tecnologia digital com enfoque centrado no ser humano.

Douglas Engelbart estudou Engenharia Electrotécnica na Oregon State University e serviu na guerra como técnico de Electrónica e de Radar.

Em 1948, começou a trabalhar no laboratório NACA Ames, em São Francisco. Obteve o seu Ph.D. em 1955, junto com meia dúzia de patentes.

Em 1959, Douglas começou a desenvolver as suas próprias pesquisas. Em 1963 fundou o seu próprio laboratório de pesquisa, que mais tarde chamaria de Augmentation Research Center e começou a desenvolver tecnologias para melhorar a performance do intelecto humano.

Como resultado do seu trabalho, em 1968, Engelbart e um grupo de jovens cientistas apresentam uma célebre demonstração multimédia de 90 minutos de duração, baseada num sistema computacional em rede (networked computer system).

Engelbart constatou que a civilização estava a tornar-se complicada e que os seres humanos teriam dificuldade em trabalhar no mundo complexo que a tecnologia os ajudou a criar. Símbolos (metáforas) seriam uma boa ajuda, ferramentas que poderiam nos ajudar a pensar.

Os computadores poderiam automatizar as tarefas que envolvem símbolos, e desta forma ajudar as pessoas a pensar melhor — e mais rápido.

NLS (oN Line System

Nos anos 60 e 70, o laboratório de Engelbart criou um sistema elaborado de hipermédia e groupware chamado NLS (oN Line System).

Mouse

Múltiplas janelas (windows) com controle de visualização flexível e teleconferência por vídeo (!) foram implementadas. Além disso, o mecanismo de input não era uma caneta óptica, mas sim um mecanismo que Engelbart chamou mouse.

O mouse foi um dos mecanismos de input que, além de controlar o cursor na tela, era utilizado para clicar nas opções de um menu, para activar diferentes tarefas.

Engelbart alargou as suas pesquisas às estratégias de optimização de ambientes colaborativos do século XXI, no seu instituto http://dougengelbart.org/.

O Doug Engelbart Institute acredita que é preciso auxiliar o desenvolvimento de comunidades humanas para atuar em redes, onde o conhecimento é compartilhado e gerado de forma dinâmica.

Publicações

Em 1962, Englebart publicou um artigo intitulado Augmenting Human Intellect, onde defende o uso de computadores como a forma mais eficaz de auxiliar o homem a resolver problemas complexos. Lembrando que os computadores da época eram enormes mainframes, onde a interacção se dava por meio de cartões perfurados, e seus resultados computados, apresentados em horas ou mesmos dias depois. A idéia de interagir com computadores em tempo real parecia impensável naqueles tempos.

Augmenting Human Intellect: A Conceptual Framework http://www.invisiblerevolution.net/engelbart/full_62_paper_augm_hum_int.html

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