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Web 2.0

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Web 2.0 é um termo cunhado em 2003 pela empresa O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na Web, como wikis e redes sociais.

Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão da Web, não se refere à actualização nas suas especificações técnicas (que pena!), mas a uma mudança na forma como ela é encarada por utilizadores e designers.

Alguns especialistas, como Tim Berners-Lee, o inventor da WWW, alegam que o termo carece de sentido, pois a Web 2.0 utiliza muitos componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web.

Alguns críticos afirmam que isto foi apenas uma jogada de marketing — e têm razão! Em Abril de 2000 houve uma grande crise no mercado da Internet, com a quebra de várias empresas («estouro da bolha de ar quente»).

Apesar disso, nos anos seguintes, a Internet tornou-se cada vez mais importante do ponto de vista económico e mediático.

O termo Web 2.0 foi usado pela primeira vez em Outubro de 2004 pela O’Reilly Media e pela MediaLive International como nome de uma série de conferências sobre o tema, popularizando-se rapidamente.

Tratou-se da constatação de que as empresas que conseguiram sobreviver a crise da Internet possuíam características comunsi, o que criou o chamado Web 2.0.

Segundo Tim O’Reilly, «Web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva».

As regras a que se refere O’Reilly já foram discutidas antes do surgimento do termo, sob nomes como infoware, the internet operating system e the open source paradigm shift e são produto de um consenso entre empresas como Google, Amazon, Yahoo e Microsoft e da consolidação do que realmente «traz resultado» na Internet.

Segundo Tim O’Reilly, a regra mais importante seria desenvolver software que aproveite os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais forem usados pelas pessoas, aproveitando uma coisa esquisita chamada «inteligência colectiva».

Na Web 2.0 os softwares funcionam por acesso à Internet, não estao instalados no computador, mas sim num server. local, Desta forma, vários programas podem se integrar formando uma grande plataforma - os servicos da Google serao um bom exemplo para tal.

Por exemplo, os seus contactos do programa de e-mail podem ser usados no programa de agenda, ou pode-se criar um novo evento numa agenda através do programa de e-mail. Os programas funcionam como serviços em vez de serem vendidos "em pacotes".

Estes serviços podem ser cobrados com uma mensalidade, como a conta da água. Outro conceito da web 2.0 que interfere na programação chama-se "Beta perpétuo".

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Na Web 2.0 acabaram-se os ciclos de lançamento de programas. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados continuamente, e o utilizador participa deste processo dando sugestões, reportando erros e, claro, aproveitando as melhorias.

Em oposição ao que acontece com softwares tradicionais, com instaladores e dependentes de um sistema operativo, os aplicativos Web podem ser actualizados de forma constante, linear e independente da acção do utilizador.

No caso de actualizações de segurança e desempenho, por exemplo, o utilizador da aplicação seria imediatamente beneficiado sem mesmo tomar conhecimento. Na Web 2.0 os programas podem ser utilizado por qualquer pessoa. Em vez de grandes servidores provendo uma enorme quantidade de arquivos, na Web 2.0 usa-se P2P.

"Um dos equívocos mais perigosos dos tempos que correm é a associação implícita que está a ser feita entre o novo boom da Internet, a que se convencionou chamar Web 2.0, e a democracia, ou melhor, o aperfeiçoamento da democracia.
"Esse equívoco tem o seu expoente máximo na célebre capa da revista Time, que nos coloca, a todos nós, no papel de controladores da Era da Informação. É certo que este novo boom se centra no utilizador - há mais acessos e todos os que acedem podem ser fornecedores de conteúdos -, ao contrário do primeiro boom, que se centrou nos negócios. Mas a actual febre participativa só parcialmente pode ser confundida com democracia. "
"Desde logo porque a Web 2.0 mais não é que um espelho dos desequilíbrios existentes e não se vislumbra nela qualquer potencialidade séria para interferir nesse statu quo. Ou seja, quer à escala global quer nas microescalas nacionais, quem já tem poder, seja ele político ou económico, mantém-no na Net e tem muito mais probabilidade de o multiplicar. "
"Os mais pobres terão o mesmo acesso à Net que têm a outros bens que consideramos essenciais, ou seja, nenhum. Portugal terá sempre muito menos influência na Net que os EUA, por exemplo, mas mais que o Sudão. As excepções, a influência política através da Web, são ainda isso mesmo, excepções."
João Morgado Fernandes, na edição de 30 de Dezembro de 2006 do Diário de Noticias.

Tecnologias Web 2.0

O desenvolvimento das aplicações Web 2.0 está relacionado com o desenvolvimento tecnológico. As aplicações Web 2.0 usam um conjunto de tecnologias que as tornam mais interactivas e sofisticadas, das quais se destacam

  1. AJAX (Asynchronous Javascript And XML),
  2. API (Application Programming Interface)
  3. e Web Syndication.

AJAX é a tecnologia de desenvolvimento Web presente nos navegadores, como Javascript e XML, para criar aplicações interactivas. As principais características da tecnologia AJAX resultam da agregação de várias tecnologias:

  • apresentação baseada em padrões, usando XHTML e CSS (Cascading Style Sheets)
  • exposição e interacção dinâmica usando o DOM (Document Object Model)
  • intercâmbio e manipulação de dados usando XML (eXtensible Markup Language) e XSLT (XSL Transformations);
  • recuperação assíncrona de dados usando o objecto XMLHttpRequest;
  • JavaScript.

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