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Paul Baran

Considerado um dos actores principais da criação da Internet. Ele teve a ideia, em 1964, de criar uma rede com a forma de uma grande teia.

Paul Baran

Baran tinha percebido que um sistema de rede centralizado era vulnerável — porque a destruição do seu núcleo provocava a destruição de todas as ligações.

Criou então uma rede híbrida de arquitecturas com malhas, na qual os dados se deslocariam de forma dinâmica, “procurando” o caminho menos sobrecarregado, e “esperando”, caso todas as ligações estivessem sobrecarregadas. Esta tecnologia foi designada por “packet switching”.

Quando trabalhava na RAND Corporation, Paul Baran teve a tarefa de desenvolver um sistema de comunicações que pudesse manter a comunicação entre pontos finais mesmo quando parte da rede fosse danificada por um ataque nuclear.

O trabalho anterior de Baran — comunicações de emergência sobre redes de rádio AM — preparou o seu modo de execução da tarefa, que incluiu a noção de uma arquitectura distribuída de nós.

Utilizando os minicomputadores da época, Baran e a sua equipe desenvolveram uma simulação que testava a conectividade básica de um conjunto de nós com graus variados de ligação.

Assim, uma rede com n graus de conectividade deveria ter n ligações por nó. A simulação anulou nós aleatoriamente e subsequentemente testou a percentagem de nós que permaneceram conectados.

O resultado da simulação revelou que redes com n >= 3 tiveram aumento significativo na resiliência mesmo com uma perda de 50% de perda de nós.

O aprendido na simulação de Baran: a chave estava na redundância.

Depois de provar a capacidade de sobrevivência da rede, Baran e sua equipe precisavam de demonstrar uma prova de conceito para esse desenho que viabilizasse a sua construção. Isso envolveu esquemas que detalhavam a operação, construção e custo de todos os componentes necessários para construir uma rede que levasse a esse novo ponto de vista de ligações redundantes.

O resultado foi um dos primeiros protocolos de store-and-forward da camada de comutação de pacotes de dados, um protocolo roteamento de vetor sobre o estado da ligação/distância e um protocolo sobre transporte orientado por conexão não provada.

Networks

Redes centralizadas, decentralizadas e distribuidas

On Distributed Communications

Detalhes desses projectos estão nos relatórios On Distributed Communications. O projecto foi uma evolução significativa — em relação ao sistema de telefonia da época, colocando nós com custo reduzido e não fiáveis no centro da rede, e dispositivos mais inteligentes e multiplexadores nas pontas.

Nas palavras de Baran, diferentemente do equipamento de telefonia da empresa, 0 seu projecto não necessitava de componentes caros para ser fiável.

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