A Livraria Bertrand do Chiado, fundada em 1732, é a
livraria preferida na cidade de Lisboa, segundo um inquérito promovido
pela Associação de Editores e Livreiros (APEL).
A Livraria Preferida é uma iniciativa no
âmbito do programa Ler em Todo o Lado, que recebeu cerca de
2.500 votações online.
A Livraria Bertrand, na rua Garrett, foi fundada por Pedro
Faure e, em 2010, foi considerada a mais antiga livraria em actividade, pelo
Guiness Book.
Ao longo dos seus 281 anos de vida, aos seus balcões
e pelas suas salas passaram nomes como o político José Fontana,
que foi empregado e ali se suicidou em 1876, o historiador e escritor Alexandre
Herculano, vários intelectuais da geração de
70, como Oliveira Martins, Eça de Queiroz, Antero de Quental e
Ramalho Ortigão.
A Bertrand do Chiado abriu em 1732 e nunca deixou de
funcionar. Entrada directa no Guiness como a livraria mais antiga do mundo
ainda em actividade. |

glifos + exemplos
Fonte Display construtivista, de formas geométricas
elementares. Um «all-time-favourite» da nossa
fundição digital.
Formas altas e condensadas.
Este fonte foi processada a partir das letras em metal ainda
patentes na loja do Chiado (Lisboa) da Livraria Bertrand.
- A fonte digital Bertrand está inspirada no
estilo Art-Déco, tão popular nos anos 30, 40 e 50.
- É a primeira digitalização do nosso
património tipográfico da época Art-Déco, com
manifestações peculiares em Portugal, ainda visivéis em
estabelecimentos, cafés, edifícios públicos...
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Cantoneiros outra
bem-sucedida digitalização do nosso património
tipográfico da época Art-Déco.
Deco de Avila, uma sugestiva
fonte ao sabor do movimento Art-Déco, captada em Avila, Espanha..
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- Uma fonte OpenType, um
único formato para Mac e Windows.
- Inclui um jogo de versais, distribuídas pelas
maiúsculas e minúsculas (variantes).
- Uma fonte digitalizada por Paulo Heitlinger.
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Fundada em 1732 por Pedro Faure, a primeira Bertrand
abriu portas na Rua Direita do Loreto. Em 1755, era o seu genro quem dirigia a
livraria. Por causa do Grande Terramoto foi obrigado a instalar-se junto da
Capela de Nossa Senhora das Necessidades. Dezoito anos depois, em 1773, a
livraria regressa à reconstruída Baixa pombalina.
Passa a fazer parte do itinerário cultural da cidade.
O Chiado de então era frequentado por escritores, nomeadamente Alexandre
Herculano, Oliveira Martins, Eça de Queirós, Antero de Quental e
Ramalho Ortigão, que por ali se deixavam ficar em conversa de amigos ou
em acesas tertúlias.
Pela esquina de tão prestigiada livraria passava a
História da cidade e do país. À Rua Garrett chegou
notícia da fuga de D. João VI para o Brasil, ali se cruzaram
liberais e conservadores e, mais tarde, republicanos e democratas. Em Abril de
2010, a Livraria Bertrand do Chiado ganhou o Guinness World Record para a mais
antiga livraria em actividade. |