alfabetos de formas elementares
Na Bauhaus, os protagonistas da universal typographie pensavam que havia que criar um sistema de glifos nus nus como uma máquina, livre de embelezamentos, livre de qualquer ideologia da cultura. Três exemplos servirão para demonstrar esta abordagem estética e «funcionalista»: 1.) O alfabeto sturmblond, de Bayer
No protótipo para uma letra universal, que Herbert Bayer apresentou em 1925 com o nome sturm blond, a redução foi extrema, pois optou por ignorar completamente as maiúsculas; esse seu alfabeto era composto apenas por letras minúsculas e reduzido à formula gráfica mais simples possivel. Para justificar a redução e limitação à caixa baixa, Herbert Bayer argumentou que a palavra falada não fazia qualquer distinção entre maiúsculas e minúsculas. Deste modo, as versais seriam desnecessárias na tipografia; ademais também se facilitava a aprendizagem da leitura às crianças na Escola Primária. E, ainda por cima, o tipógrafo economizava espaço de armazenagem para os tipos, etc. 2.) A Kombinationsschrift, de Josef AlbersA Kombinationsschrift de Josef Albers, uma alfabeto stencil de formas geométricas.
3.) Alfabeto elementar, de Joos Schmidt
Joos Schmidt (18931948), primeiro aluno da Bauhaus de Weimar, depois docente, foi responsável pela área da Tipografia. Fontes digitaisA sturmblond, uma digitalização de P. Heitlinger. |
||||||||||||||
Quer usar este texto em qualquer trabalho jornalístico, universitário ou científico? Escreva um email a Paulo Heitlinger. |
||||||||||||||
![]() |