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alfabetos de formas elementares

Catálogo Bayer
Catálogo de Bayer
Erich Mrozek (German, 1910-1993). Design for a poster for Internationale Hygiene Austellung (International Hygiene Exhibition), Dresden, 1930. Gouache on paper. 16 1/2 x 23 3/8 in. (41.9 x 59.4 cm).
Erich Mrozek (1910-1993). Poster para a Internationale Hygiene Austellung
(International Hygiene Exhibition), Dresden, 1930. Guache sobre papel. (41.9 x 59.4 cm).
 

Na Bauhaus, os protagonistas da universal typographie pensavam que havia que criar um sistema de glifos “nus” – nus como uma máquina, livre de embelezamentos, livre de qualquer ideologia da cultura.

Três exemplos servirão para demonstrar esta abordagem estética e «funcionalista»:

1.) O alfabeto sturmblond, de Bayer
Alfabeto universal de Bayer

o alfabeto sturm blond, de Herbert Bayer

No protótipo para uma letra “universal”, que Herbert Bayer apresentou em 1925 com o nome sturm blond, a redução foi extrema, pois optou por ignorar completamente as maiúsculas; esse seu alfabeto era composto apenas por letras minúsculas e reduzido à formula gráfica mais simples possivel.

Para justificar a redução e limitação à caixa baixa, Herbert Bayer argumentou que a palavra falada não fazia qualquer distinção entre maiúsculas e minúsculas.

Deste modo, as versais seriam desnecessárias na tipografia; ademais também se facilitava a aprendizagem da leitura às crianças na Escola Primária. E, ainda por cima, o tipógrafo economizava espaço de armazenagem para os tipos, etc.

2.) A Kombinationsschrift, de Josef Albers

A Kombinationsschrift de Josef Albers, uma alfabeto stencil de formas geométricas.

Schablonenschrift, 1923-1926, Josef Albers

Schablonenschrift, 1923–1926, Josef Albers

Josef Albers, Kombinationsschrift
Josef Albers, Kombinationsschrift
3.) Alfabeto elementar, de Joos Schmidt
Alfaebto elementar de Joos Schmidt
Alfabeto elementar de Joos Schmidt.

Joos Schmidt (1893—1948), primeiro aluno da Bauhaus de Weimar, depois docente, foi responsável pela área da Tipografia.

Fontes digitais

A sturmblond, uma digitalização de P. Heitlinger.

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