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Os tipos de Mr. Baskerville

O desenho das letras de John Baskerville não resultou muito diferente dos tipos de William Caslon, embora tivesse algo da frescura e da elegância das esmeradas caligrafias da época.

«Having been an early admirer of the beauty of Letters, I became intensibly desirous of contributing to the perfection of them. I formed to my self Ideas of greater accuracy than had yet appeared, and have endeavoured to produce a Sett of Types according to what I conceived to be their true proportion.»

«Sendo desde jovem admirador da Beleza das Letras, quis intensamente contribuir para aperfeiçoá-las. Concebi noções de como formá-las com maior exactidão, e ousei produzir um jogo de Tipos seguindo a minha concepção das suas autênticas proporções.»

   
Texto impresso com a fonte de Baskerville
Juvenal: Satyra
 

Como um desafio pessoal, John Baskerville teimou em superar os aplaudidos typefaces criados por William Caslon I, mas a sua falta de experiência como gravador impediu-o de o conseguir. Mas logrou um bom desenho de tipos, cheios de pragmatismo e funcionalidade.

É curioso apontar que, na segunda metade do século XVIII, os tipos metálicos de John Baskerville não foram bem recebidos; criticava-se o «excessivo contraste» das hastes finas e grossas. Um contemporâneo acusou-o de "blinding all the Readers of the Nation; for the strokes of [his] letters, being too thin and narrow, hurt the Eye."

Congreve

Dedicatória nas Obras de Congreve, impressas por Baskerville

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JB

Folha de especimens de Baskerville

Revivalismos

Os tipos de Baskerville não conquistaram o apreço dos impressores da época e desapareceram das caixas de composição durante cerca de 150 anos

Até que o norte-americano Bruce Rogers os resgatou do esquecimento, reeditando-os para a Monotype em 1924 e para a Linotype em 1931. As matrizes, perdidas durante muito tempo, foram encontradas em 1953 e oferecidas à Cambridge University Press.

Até há pouco tempo, as versões digitais eram pouco satisfatórias.

O especialista checo František Storm pode fotografar quatro volumes raros das edições de John Baskerville, datados de 1760. Seleccionou então para a sua digitalização romanas e itálicas de 14 pontos, que Baskerville usou para imprimir a BÍ B L I A de 1763 e as obras de Virgílio em latim, impressas em 1757. Estas fontes estão descritas no web-site www.stormtype.com.

Ligaduras

A divertida reinterpretação de Zuzana Licko chama-se Mrs. Eaves. Contem dezenas de divertidas ligaduras.

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A fonte Baskerville 1757, de Lars Bergquist, é outra recente tentativa de recriar o tipo de John Baskerville, com fidelidade às suas proporções originais, e prescindindo de quaisquer embelezamentos. Esta versão está patente na Fountain.

Links

Emigré: www.emigre.com/ e Mrs. Eaves

Lars Bergquist, Fountain: www.fountain.nu/

František Storm e www.stormtype.com.

Página actualizada em 10.2009

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