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Tipo de metal

Fundição de tipos

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Matriz e patriz. Imagem da obra de De Vinne, T. L. The invention of printing. London, 1877

Os primeiros tipos metálicos foram habilmente fabricados, peça por peça, pelo mestre ourives Gutenberg.

Obter letras já não pela escrita a mão, mas estampadas por cunho de caracteres feitos em metal (uma liga de chumbo, estanho e antónimo) só foi possivel porque Gutenberg inventára um processo para fundir uma quantidade sem limite de letras a partir de moldes, a partir das letras-mãe, chamadas matrizes.

O processo de fundição, em detalhe

A fabricação dos caracteres metálicos inventada por Johannes Gutenberg é uma cadeia de várias operações de mecânica de precisão, um processo moroso e difícil, que se desenvolvia em três fases distintas.

I fase: gravar punções

O corpo em relevo da letra era gravado na extremidade de um punção de aço, usando as ferramentas de precisão dos ourives; assim se obtinha o chamado patriz. Para a impressão da Bíblia de 42 linhas foram necessários 296 punções, para obter todos os glifos (letras, números, ligaduras, abreviações) usados para compor a obra.

II fase: fazer as matrizes
punzen

Pelo cunho com os patrizes – uma forte pancada do punção sobre uma barra rectangular de cobre – obtinham-se formas negativas, as chamadas matrizes. Depois de cunhadas pelo punção, as matrizes ficavam deformadas nos bordos, pelo que era necessário rectificá-las.

Matrizes
Matrizes de metal modernas.
III fase: a fundição

As matrizes de cobre, inseridas num aparelho também da invenção de Gutenberg, tornam-se moldes. Estes moldes permitem a fundição de milhares de caracteres de imprensa.

A partir do molde, o fundidor de tipos obtinha um caractere em relevo, réplica exacta da forma original que tinha gravado na ponta do punção.

Só para a impressão da B-42, Gutenberg fundiu cerca de dois milhões de tipos!

Os caixotins da caixa tipográfica

Os tipos móveis, depois de fundidos, eram ordenados em caixas de madeira (mais tarde: gavetas de metal), convenientemente subdivididas, onde eram armazenados até ao momento da composição. Cada compartimento em que se divide a caixa tipográfica chama-se caixotim.

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Disposição dos caixotins

A seguir: linka composição manual

Continuação: linkA difusão da protipografia

Caixa e letras
Blocos de tipo
Blocos de tipo
Bibliografia

Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © 2006 Paulo Heitlinger, ISBN 10 972-576-396-3 , ISBN 13 978-972-576-396-4, Depósito legal 248 958/06. Dinalivro. Lisboa, 2006.

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