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Alexandre Wollner

( (*1929) (São Paulo)

Um dos principais nomes na formação do Design no Brasil, tendo participado numa série de entidades importantes na introdução do Design no Brasil. A sua linguagem visual é sinónima de grande aridez e contenção emocional, pois, no fundo, nunca deixou de fazer "Arte Concreta"

Começou como artista de Belas Artes e tornou-se designer depois de se formar na HFG de Ulm, na Alemanha. Ainda continua em actividade. Entre os seus trabalhos estão as identidades visuais da Eucatex, Ultragaz, Escriba, Sanitsta, Brasilit, Infoglobo, entre muitas outras.

Filho de imigrantes jugoslavos que viviam em São Paulo. O interesse pelas Artes Plásticas surgiu-lhe na infância no ambiente da oficina de tipografia do seu pai.

Já adolescente, frequentou os cursos da Associação Paulista de Belas Artes.

Aos 22 anos, Wollner entrou no curso de iniciação artística do Instituto de Arte Contemporânea do MASP (Museu de Artes de São Paulo), criado em 1950 por Pietro Maria Bardi, Lina Bo Bardi e Jacob Ruchti.

Numa entrevista à revista Convergencias, comentou: «desenvolvi meu talento de artista somente com observações e práticas. Participei do curso do Instituto de Arte Contemporânea idealizado por Pietro Maria Bardi no Museu de Arte de São Paulo».

Destacou-se como aluno e envolveu-se na realização de cartazes de cinema para a Filmoteca Brasileira do MAM.

Colaborou na montagem da exposição de Max Bill no MASP, em 1951.

Colaborou na montagem das duas primeiras Bienais de São Paulo, em 1951 e 1953, onde participou com três pinturas e recebeu o Prémio Jovem Pintor Revelação Flávio de Carvalho.

Em 1953, foi estudar na Hochschule für Gestaltung. Em Ulm foi aluno de Max Bill e colaborou com Otl Aicher entre 1954 e 1958.

Em Ulm, fez parte da primeira turma de alunos (entre 1954 e 1958), como estudante do curso de Comunicação Visual, tendo como mestres Josef Albers, Johannes Itten, Max Bill, Otl Aicher, Max Bense, Tomás Maldonado, entre outros.

Regresso ao Brasil

De regresso ao Brasil, iniciou em fins de 1958, com Geraldo de Barros, Rubem Martins e Walter Macedo, o o primeiro escritório brasileiro de design: FormInform — responsável por pioneiros projectos de identidade visual de empresas brasileiras.

Foi o responsável, junto com Niomar Sodré, de preparar o curso de Tipografia do MAM que iria se revelar o embrião para a ESDI (da qual Wollner participou da comissão organizadora).

Em 1962, com Aloísio Magalhães (1927-1982), iniciou um curso de Tipografia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Esta experiência originou a criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Rio de Janeiro, em 1963 — marco histórico para a profissionalização do design no Brasil. A ESDI seguia a filosofia de ensino de Ulm.

Na década de 1960, Alexandre Wollner criou o seu gabinete de Design de Comunicação, onde fez trabalhos para

  • a identidade visual dos elevadores Atlas,
  • as sardinhas Coqueiro,
  • o suplemento literário Invenção,
  • o jornal Correio Paulistano,
  • a Metal Leve,
  • a Eucatex,
  • Bienal da América Latina,
  • a Ultragaz,
  • a Papaiz,
  • a Eucatex,
  • o banco itaú,
  • Hering,
  • equipesca,
  • argos industrial,
  • muitos outros desenvolvidos ao longo dos seus 50 anos de profissão.

Ainda em exercício profissional, mantém actividade de âmbito internacional, tem o seu portfolio publicado em diversas publicações.

Em 1999 foi publicado pela SENAC um livro e DVD documentário sobre a sua obra e em 2003 publicou o seu lirvro autobiográfico Design visual 50 anos, editora Cosac & Naify.

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Bibliografia

O design gráfico brasileiro: anos 60. Chico Homem de Melo. Google Books.

Links

www.wollnerdesigno.com.br

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Página actualizada em 2014

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