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Toulouse-Lautrec

O artista que litografava da maneira mais convincente e sedutora, imortalizou esta técnica com cartazes que faziam publicidade às artistas e aos cabarets da Belle Vie parisiense.

A vida boémia que levou nos bordéis, bares e cabarets de Paris forneceu-lhe a inspiração para as suas melhores obras, e as suas pinturas do famoso Moulin Rouge reflectem efectivamente toda a energia da vida nocturna da época.

Os pais eram primos direitos e Toulouse-Lautrec sofria de doenças congénitas, atribuídas a uma longa tradição de casamentos entre membros da mesma família. Aos 13 anos, fracturou os ossos da anca, mas estes nunca chegaram a sarar. As pernas deixaram de crescer.

À medida que foi crescendo, Toulouse-Lautrec desenvolveu a parte superior do corpo, mas as pernas permaneceram do mesmo tamanho. Nunca chegou a ultrapassar 1,54 metros de altura. Devido à sua condição física, não pôde participar na maioria das actividades realizadas por jovens da sua idade. Isolado, começou a dedicar-se à arte. Uma vez em Paris, mudou-se para o bairro de Montmartre, onde começou por estudar pintura com o pintor Léon Bonnat.

Como nenhum outro, Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec-Monfa (1864—1901) captou o leviano esprit da Belle Époque. Desenhava directamente na pedra litográfica, o que emprestou às suas letras um arrojo que nenhum tipo móvel poderia igualar.

Tão-pouco os tipos digitais de hoje conseguem alcançar a vivacidade e a expressividade das affiches francesas, belgas e catalãs da época de Toulouse-Lautrec.

A partir de 1892, Toulouse-Lautrec dedicou-se à Litografia. Entre as mais de 300 que produziu, destaca-se a série “Elles”, retratando a vida nos bordéis. Nessa época o artista já estava entregue ao alcoolismo. O seu traço transgredia as proporções anatómicas e as leis da perspectiva – a favor da expressividade.

Os traços rápidos e nervosos e as cores intensas sugeriam movimento. A simplificação do contorno e o uso de grandes áreas de uma só cor caracterizam os seus cartazes, que estão entre as suas obras mais apreciadas. Em 1899, após um colapso nervoso, passou alguns meses num sanatório, mas voltou a beber.

Toulouse-Lautrec morreu prematuramente, aos 36 anos, no castelo de Malromé na Gironde. Apesar da excepcional popularidade dos seus cartazes publicitários e das numerosas litografias, o reconhecimento da importância estética da sua obra demorou a chegar.

Bruant

Henri de Toulouse-Lautrec, Ambassadeurs: O declamador Aristide Bruant, 1892. Litografia a cores.

Links

http://www.moma.org/visit/calendar/exhibitions/1493

Em Albi, sua cidade natal, o museu Toulouse-Lautrec conserva a mais importante coleção pública dedicada ao artista.

Bibliografia

Heitlinger, Paulo. Layout, o e-book que ensina a paginar.

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