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Colunas

       
       
       

Exemplo de uma grelha; página dupla, cada página com duas colunas

As colunas servem para a organização estrutural de elementos gráficos e tipográficos, representando uma subdivisão vertical de uma grelha.

Livros costumam usar uma ou duas colunas, revistas costumam usar duas ou três colunas; jornais podem usar de cinco até 7 colunas.

Quando existe mais do que uma coluna, duas ou mais, estas são frequentemente padronizadas e organizadas segundo uma grelha.

São separadas por um espaço em branco denominado goteira. Antigamente, as goteiras costumavam ser preenchidas por um filete para a acentuar a separação entre as colunas. Hoje, a goteira é quase sempre um espaço deixado livre (em branco).

Largura

A largura de uma coluna depende de factores estéticos e funcionais. Uma vez que constitui a principal forma de estruturar texto corrido, a tendência funcional é a de subordinar a largura da coluna à dimensão das linhas de texto, ao corpo da fonte usada, à legibilidade do texto.

As Boas Práticas da Tipografia são consensuais relativamente à largura de uma coluna: o comprimento de uma linha de texto deve maximizar a legibilidade.

Josef Müller-Brockmann, protagonista da Escola Suíça, considera este "um dos problemas tipográficos mais importantes" e indica como principal determinante da largura da coluna o tamanho do corpo de letra. Segundo Müller-Brockmann, deve apontar-se para uma largura de coluna que permita uma média de de 7 a 10 palavras por linha.

A largura da coluna é portanto determinada pelo tamanho do corpo de letra. Müller-Brockmann não aponta um corpo específico como ideal para texto corrido, embora refira a gama dos 8 aos 12 pontos como apropriada para a composição do texto de livros, folhetos ou catálogos.

O autor alerta para o facto de a largura da coluna poder igualmente definir-se em função da quantidade de texto que se pretende compor. Embora a recomendação das 7 a 10 palavras por linha deva ser uma regra prática, num texto composto com letras de grande dimensão, ela pode ser ignorada no caso do texto ser muito curto.

Willi Kunz define o comprimento das linhas de texto em função do número de caracteres. Aponta para valores na ordem dos 40 a 60 caractéres por linha, para que a legibilidade seja óptima (Kunz, 1998).

Kunz refere um corpo de aproximadamente 9 pontos para uma leitura óptima em texto corrido, argumentando que com corpos maiores o olhar não consegue apreender tantos caracteres em simultâneo, aumentando o tempo de leitura.

Autores mais contemporâneos corroboram em parte os valores mencionados. Por exemplo, Phil Baines e Andrew Haslam (2002) referem que um número de caractéres por linha de sensivelmente 65 caractéres é óptimo, mas ressalvam que algo entre os 45 e os 75 caractéres pode funcionar, se se articular cuidadosamente entrelinhamento, hifenização e justificação.

Página actualizada em 11.2013

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