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As letras dos Romanos: serifas

No alfabeto latino, as serifas assumem formas refinadas.

Inicialmente, as letras romanas escreviam-se (ou esculpiam-se) sem acabamentos terminais e com hastes de grossura regular; só gradualmente, com o aperfeiçoamento das ferramentas para trabalhar a pedra, é que se desenvolveram as terminações designadas por patilhas ou serifas.

Quando passou a usar serifas, a letra romana também mostrou contrastes na grossura de traço. No século i a.n.E, finalizando uma lenta evolução de 700 anos, os romanos usavam um alfabeto versal muito semelhante ao nosso, no qual faltavam apenas as letras J, V, W e Z.

Para gravar letras em pedra, os artesãos romanos primeiro pintavam os traços com um pincel, talvez com algum auxílio da régua e do compasso, mas sem o rigor de esquemas numéricos.

No Império Romano não existiam cânones universais para o desenho de inscrições – nem para a forma das letras, as suas proporções, a grossura do traço, o ângulo de inclinação, o desenho das serifas ou a profundidade do corte na pedra.

Serifas romanas
 
Serifas romanas
 
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linkCondensar formas: a Rustica

linkA letra redonda: Uncialis

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