Martin Billingsley (1591-?)Mestre-calígrafo do Maneirismo.Martin Billingsley introduziu a sua memorável obra The pens excellencie, or the secretaries delighte em 1618. A obra contém apenas 25 páginas de texto impresso, estas envolvendo 20 páginas com xilogravuras que mostram as diversas writing-hands, incluindo caligrafias do alfabeto grego e do hebreu. Martin Billingsley não delegava a execução das gravuras a terceiros, como o faziam outros autores, e teve todo o brio em executar as suas próprias gravuras. E afirmava com grande orgulho jamais ter copiado: «This is my Glory, That I haue not plaid the Theefe with any man, (though it were in my power to haue done it), But quicquid scripsi, scripsi: whatsoeuer I haue written, I haue done it my selfe.» Nos seus comentários sobre a antiguidade, a excelência e a diversidade, Billingsley define, seguindo as convenções da época, os seguintes estilos caligráficos: Secretary, Bastard Secretary, Roman, Italian, Court e a Chancery.
O livro indica também como afiar penas de ave e o modo correcto de segurá-las. Para o pragmático Billingsley, a arte de escrever era uma arte simples; devia aprender-se e aperfeiçoar-se não tanto através de complicadas construções geométricas, mas por simples emulação. Uma arte que um mestre passava aos seus discípulos, tida em grande estima, mas também funcional e prática, para ser aplicada em qualquer ocasião, em qualquer tipo de documento.
1618: The Writing Schoolmaster, or the Anatomie of Fair Writing Linkswww.english.cam.ac.uk/ceres/ehoc/billingsley |
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