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Classificação de tipos

A classificação dos tipos é o tema menos interessante de toda a Tipografia. São quase nulos os benefícios que advêm de saber em que sistema ou em que categoria «cabe» determinado font. Toda a taxonomia tipográfica é uma convenção arbitrária.

Neste web-sites são usadas classificações «comuns» - como, por exemplo, os tipos «egípcios», ou de «serifa grossa»

Mas classificar de maneira sistemática os milhares de tipos que existem não tem qualquer finalidade prática. Contudo, é óbvio que existem muitas pessoas que se ocuparam em inventar 0 "sistema mais efectivo de classificar fontes". Então vejamos, por exemplo, o seguinte:

Sistema BS 2961: 1967

Este sistema apresenta a classificação da British Standards Institution. Seu nome advém da referência ao nome da instituição e número de sua norma técnica.

Estas categorias, assim como em vários outros casos, são derivadas daquelas pensadas pelo designer e historiador da tipografia, o francês Maximilien Vox (1894-1974). Detalhes neste site de João Pedro Jacques: www.tipografia.com.br/2100.htm

Sistema de Maximilien Vox, 1954:

Maximilien Vox distribui os tipos por nove grupos: humanistas — geraldos — reais — didones — mecânicas — lineares — incisos — scripts e manuais. Em francês:

  1. Humane
  2. Garalde
  3. Réale
  4. Didone
  5. Mécane
  6. Linéale
  7. Incise
  8. Scripte
  9. Manuaire

As letras humanistas estão relacionadas às primeiras impressões com tipos romanos e aos manuscritos humanistas do século xv.

Têm formas arredondadas dos caracteres, traços modulados, eixo humanista, pouco contraste entre as variações de espessura, altura-x pequena, serifas geralmente apoiadas e côncavas. Exemplo: a letra de Nicolas Jenson.

As garaldes (garamond + aldus) fazem referência ao francês Claude Garamond (1500-1561) e ao italiano Aldus Manutius (1450-1515). Apareceram pouco depois das humanistas, embora com alguns elementos diferenciais. Exemplos: as Garamonds e a Bembo.

As transicionais estão historicamente situadas entre as garaldes e as didones, com eixo vertical ou suavemente inclinado, serifas mais finas e planas com acabamento agudo. Exemplos: as letras de William Caslon e de John Baskerville. Tomam forma com a célebre Romain du Roi.

As didones fazem referência ao trabalho tipográfico do francês Firmin Didot e do italiano Giambattista Bodoni. As variações de espessura são muito acentuadas. Exemplo: Bodoni, Didot, Wallbaum.

As mecânicas (egípcias, serifa grossa) surgem nos tempos da revolução industrial, no Reino-Unido. Estas slab serif ou egyptians possuem desenhos simples, e serifas espessas e horizontais. Exemplos: Claredon, Rockwell, City. Veja os textos sobre a sua evolução.

Links

www.affaire-esperluette.com/

Catherine Dixon

Typeface classification/Catherine Dixon

Bibliografia
Layout, e-book da tipografos.net Paulo Heitlinger

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Página actualizada em 11.2013

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