design: romano

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Terra sigilata no Império Romano

Dentro das cerâmicas de Época Romana, a terra sigillata afirma-se como um dos principais produtos destinado ao consumo das classes altas.

terra sigilata

O nome deriva do selo (sigilum) com que eram marcadas. Esse era usado como referência e propaganda da qualidade do oleiro ou da oficina onde era feita a peça.

As peças cerâmicas deste tipo eram cobertas por um engobe (fina camada de argila decantada diversas vezes) quase vitrificado (após a cozedura) o que lhe características ímpares de beleza, resistência e impermeabilidade.

A sua abundância nas estações arqueológicas transforma-a num espólio de importância crucial. A enorme diversidade de centros de fabrico, de tipologias e de cronologias desta cerâmica de luxo, atravessa várias centúrias, desde os primeiros tempos de ocupação romana até à Alta Idade Média.

São um importante índice para o comércio e retrato de uma mentalidade, de usos e costumes.

Podem ser classificadas de acordo com a sua origem em: 1. A Terra Sigillata Oriental; 2. A Terra Sigillata de Tipo Itálico; 3. A Terra Sigillata Sudgálica; 1. Os centros de produção: La Graudesenque e Montans 4. A Terra Sigillata Hispânica; 1. Os centros de produção: Andújar e Tritium Magallum 5. A Terra Sigillata Hispânica tardia; 6. A Terra Sigillata Africana; 7. A Terra Sigillata Foceense tardia.

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