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Havaianas, o "fio dental dos pés"

ou: o chinelo dos brasileiros

Alpargatas do Brasil — como uma empresa brasileira transformou uma tira de 20 cm de borracha na primeira marca global do Brasil. "Flip-flops": Uma combinação de desenho, cor e simplicidade — a partir de 1964

Supostamente inspiradas na – com sola fina de palhinha e tiras roliças de veludo –, as “palmilhas com forquilha”, nome com o qual as Havaianas foram patenteadas, popularizaram-se Brasil afora como um calçado barato. No fundo, um produto tipicamente terceiro-mundista.

Nos anos 1990, uma bem-sucedida campanha, que aliou Marketing ao Design, lançou novos modelos do produto e o reposicionou no universo do glamour, sem perder em penetração social. Hoje, dois em cada três brasileiros possuem Havaianas.

A empresa exporta para 80 países em cinco continentes, associando os "flip-flops" aos atributos de "liberdade" e "descontração tropical".

alpargatas catalanas
Alpargatas catalanas, com sola de sisal (restos de cordas de barcos).
 
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Les espadrilles

As alpargatas — espadrilles — são um calçado tradicional catalão / do país basco / Região dos Pirineus. Já passou por várias crises e sucessos. Mas continuam sendo produzidas e tem consumo. Existem Lojas no Brasil, Uruguai e até em Paris. As cidades de Mauléon-Licharre e Lamanere (Pyrénées-Orientales) representam a origem e onde se fabrica em maior quantidade as espadrilles.

A alpargata produzida artesanalmente, tem como matéria prima principal o cânhamo e a juta, além da utilização de mais de 10 tipos de solados com alturas e formatos diferentes; preservando assim a leveza, a naturalidade e o conforto (?) do produto.

Alpargatas argentinas

Na Argentina a alpargata foi o calçado barato dos gaúchos e paisanos; ainda é frequente o uso deste cómodo e leve calçado pela maior parte da população quando está em zonas cálidas do país.

As alpargatas entraram na política argentina durante os momentos prévios aos períodos presidenciais de Juan Domingo Perón ao associá-la com a classe operária. Em 1943 e 1944 o movimento estudiantil oposto a Perón e os sindicatos que apoiavam as suas medidas trabalhistas, começaram a utilizar o lema: «não à ditadura das alpargatas» que foi a sua vez respondido com o lema «alpargatas sim, livros não».

Na primeira metade do século XX era tão comum o uso das alpargatas pelas classes pobres que tomou grande importância a Fábrica Argentina de Alpargatas a qual se costumava promocionar com os artísticos almanaques de parede ilustrados por Florencio Molina Campos.


A história da empresa Alpargatas do Brasil começa em 1907. Vindo da Argentina, o escocês Robert Fraser associa-se a um grupo inglês e funda a Sociedade Anonyma Fábrica Brazileira de Alpargatas e Calçados, que mais tarde passa a se chamar São Paulo Alpargatas Company S.A.

Começa a produção das Alpargatas Roda e do Encerado Locomotiva, na fábrica da Mooca, em São Paulo. O sucesso desses produtos é imediato: as alpargatas mostram-se perfeitas para as lavouras de café e impulsionam os negócios da empresa, que aproveita para colocar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo.

Começa a Primeira Guerra Mundial e a empresa enfrenta dificuldades, como a falta de matéria-prima e a Gripe espanhola, que deixa a metade dos empregados da fábrica enfermos.

No fim da década de 1920, a crise económica provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York faz cessar a produção das Alpargatas Roda, um dos calçados mais acessíveis e populares do Brasil.

1930: instabilidade e violência afectam o País. Enquanto empresas atolam-se em dívidas, a Alpargatas, numa arriscada manobra dos seus accionistas, consegue prosperar e conta, ainda, com o apoio de seus empregados, que lutam por ela.

A empresa retoma a fabricação das Alpargatas Roda e lança o seu primeiro calçado de couro. Durante a Revolução de 1932, a empresa é convocada para prover mochilas, barracas e fardas.

1950: Com o lançamento do tênis Conga e do modelo Bamba Basquete, a Alpargatas inaugura uma nova era de calçados no Brasil. A empresa lança ainda a lona Sempreviva.

1960 Os Beatles hipnotizam o planeta. E é incorporado ao dia a dia do povo brasileiro um brim de muita qualidade, que dá origem às calças Far West. Os jingles das Alpargatas Roda e do Encerado Locomotiva são cantados em todas as esquinas, fazendo o povo acreditar que a empresa é americana, já que nessa época se pensa que só os americanos fazem propaganda bem-feita.

Em 1961 surge a marca Sete Léguas com a produção e comercialização da bota de borracha Sete Léguas Trator. Um produto consagrado, presente no dia a dia dos trabalhadores da agricultura, agropecuária e construção civil.

Em 1958, foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis, que eram muito baratas e consideradas "chinelos de pobre".

Em 1962 as sandálias Havaianas são lançadas e fazem tanto sucesso que todo o mundo copia. Mas são cópias “fajutas”, alertam os comerciais da marca. As sandálias cativam milhões de fãs.

A Alpargatas lança a calça Topeka e, dois anos depois, as Colchas Madrigal. Um ano antes da chegada do homem à Lua, a empresa recria o seu logotipo: um triângulo que lembra um “A”, inicial de Alpargatas, e que dá ideia de movimento.

1990: A Alpargatas relança aquilo que viria a ser um dos maiores casos de Marketing no mundo: Havaianas. As sandálias de borracha batem recorde: 100 milhões de pares vendidos.

A companhia licencia as renomadas marcas Timberland e Mizuno. A primeira, especializada em desportos de aventura, inaugura o mercado de outdoor wear (vestuários para desportos ao ar livre) no Brasil.

A segunda, com alta tecnologia de amortecimento e componentes, é desenvolvida especialmente para aumentar o desempenho de atletas e de adeptos do atletismo.

A Alpargatas termina a década com uma nova visão: foco no mercado de calçados.

Em 2010 a Alpargatas vende a operação Locomotiva e os respectivos ativos do negócio. A Havaianas é líder no mercado brasileiro de sandálias e agora cresce também em outros segmentos e países.

A marca bate recorde de produção e estende sua linha lançando a Soul Collection – inovação no portfólio com calçados fechados.

O ano de 2010 é de muitas conquistas e novidades para Havaianas e Dupé, que juntas vendem 216,3 milhões de unidades. Com esse resultado, a Havaianas sustenta a maior participação no mercado brasileiro de sandálias e torna-se referência mundial no segmento.

No início do ano, a Topper aposta no potencial de crescimento do rugby, passando a patrocinar a Seleção Brasileira de Rugby. Globalmente, este é o segundo desporto colectivo mais praticado no mundo. A Rainha realiza um estudo de branding que dá início ao reposicionamento da marca com o objectivo de ampliar sua participação no mercado brasileiro de artigos desportivos.

A Alpargatas realiza uma revisão de sua marca e razão social. A nova razão social, de São Paulo Alpargatas S.A. para Alpargatas S.A., transforma-se num nome a caminho da globalização.

A nova identidade visual é mais moderna e descontraída, sem perder o elo com a anterior. A ALPA4 (ações da Alpargatas) está entre as dez ações mais valorizadas da BM&FBOVESPA, com alta de 87,7%.

Em 2011, a Alpargatas detém 91,5% do capital das operações na Argentina, tornando-se líder do mercado de calçados na América Latina. Ainda neste ano, a receita consolidada do varejo cresce 32% em comparação a 2010.

Ao todo, são 281 estabelecimentos no mundo. Em 2012, a empresa muda sua sede de endereço. A mudança para um espaço exclusivo, maior.

 
Uma nova fábrica de Havaianas foi inaugurada no norte do estado de Minas Gerais. A inauguração ocorreu na cidade de Montes Claros, ampliando a capacidade de produção em 40%. Serão 102 milhões de pares por ano, além dos 260 milhões já são produzidos pela fábrica da Paraíba. A fábrica conta com inovações, reaproveitando ao máximo a matéria prima, resultando numa perda de resíduos reduzidas para quase zero. Até as rodelinhas de borracha que sobram do furo onde são encaixadas as tiras são reaproveitadas...
Concorrentes

Vulcabras-Azaleia http://www.vulcabras.com.br

Grendene (Melissa) https://www.grendene.com.br/

Links

https://www.facebook.com/lalpargateria

Las alpargatas son sin duda el calzado de moda cuando llega el buen tiempo, pero ¿cuál es el origen de las alpargatas? Los restos de la primera alpargata que se conoce se remontan a hace 4000 años y están en el museo arqueológico de Granada. Este calzado ligero, hecho de cuerda trenzada y de lona, es originaria de España. Ya en el siglo XIII fue llevada por los soldados a pie del rey de Aragón. El nombre « alpargata » viene de la palabra « esparto », una clase de yute utilizado originalmente para fabricar las suelas. En el siglo XVIII, la fabricación de la alpargata fue expandiéndose a toda la región. Originalmente las suelas eran fabricadas a domicilio por el alpargatero, que trabajaba únicamente la suela de cuerda trenzada,y las costureras anadían la lona y las cintas. A principios del siglo XIX , Mauléon (una ciudad francesa del Pirineo Atlántico) emprende la venta al mayor de la producción de los artesanos. Las alpargatas son utilizadas como calzado para los militares de la corona catalana-aragonesa y mas tarde por los curas. Hacia 1880, la mayor parte de las alpargatas son vendidas a los obreros de las minas, pero igualmente son exportadas hacia América del Sur. Hacia 1950, la evolución de la moda leva a los fabricantes de alpargatas a darle un nuevo giro, con un diseño mas sofisticado y adaptado a la moda. En 1960, el diseñador Yves Saint Laurent, uno de los modistas mas célebres de la época, presentó un modelo particular para las fiestas de Paris. Creó un modelo con tacón, que revolucionó el genero. Lanzó una nueva moda.

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